Sobretudo, Alessandro Michele é o diretor criativo, responsável pela “Nova Era Gucci”, foi convidado por seu antecessor, Tom Ford. Além disso, Michele é o encarregado de todas as coleções e linhas de produtos da Gucci e da imagem global da marca. Bem como, sua equipe tem 70 designers.
Com ele os Milenius, ou seja, a geração Y entra de vez no mundo da moda e passa a ser o foco das criações.
Criatividade livre e caos cósmico
Antes da Gucci, Michele foi contratado da Fendi, onde participou da criação da icônica bolsa Fendi Baghette e atuou junto a Karl Lagerfeld, com quem aprendeu a trabalhar com várias referências simultaneamente. Desde sempre, a criatividade livre e o caos cósmico são suas inspirações, guias para suas criações.
Primordialmente, Alessandro produz coleções ultra glamorosas, sexy, power chick e roupas unisex. Em outras palavra, são também produtos de alta-qualidade. Em paralelo, ele coordena também todas as campanhas publicitárias, dentre as quais dois homens e duas mulheres são fotografados insinuando uma relação tanto de amigos quanto de amantes, explorando a atração humana pelo mistério.
Contudo, Michele gosta de muitas estampas e cores. Entretanto, ele raramente usa decotes, em geral usa mangas compridas e saias abaixo do joelho. As roupas são soltas. Até hoje Alessandro não definiu uma silhueta, ele transita, usa várias inspirações. Seja como for, ele ama o vintage e as joias da época Vitoriana.
Responsável por um salto no faturamento da Gucci
Em contrapartida, para se ter uma ideia, um ano de coleção ele aumentou as vendas da Gucci em 49%. Tanto quanto bem sucedidas, suas peças são disruptivas, reflexo de uma marca que não pode viver só de heranças.
Ou seja, na moda sempre é preciso romper, criar algo novo de forma dinâmica, sabendo usar as lições do passado para criar o presente. Contudo, ele é um romântico sem viver do passado. Simultaneamente, Michele ama animais e, por isso, deixou de usar peles nas coleções.
Alessandro considera o Snoop Dogg um filósofo: “Quando você brinca com coisas bonitas até esquece que pode morrer, e aí a morte não te reconhece.”